Liturgia Diária

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São Lourenço, diácono e mártir, Festa
18ª Semana do Tempo Comum - 10/08/2017 Quinta-feira (Ano A - Ímpar)

Conheça a história de São Lourenço

Primeira Leitura (Nm 20,1-13)

 

Leitura do Livro dos Números

Naqueles dias:
1Toda a comunidade dos filhos de Israel
chegou ao deserto de Sin,
no primeiro mês, e o povo permaneceu em Cades.
Ali morreu Maria e ali mesmo foi sepultada.
2Como não havia água para o povo,
este juntou-se contra Moisés e Aarão,
3e, levantando-se em motim, disseram:
'Antes tivéssemos morrido,
quando morreram nossos irmãos diante do Senhor!
4Para que trouxestes a comunidade do Senhor a este deserto,
a fim de que morrêssemos, nós e nossos animais?
5Por que nos fizestes sair do Egito
e nos trouxestes a este lugar detestável,
em que não se pode semear,
e que não produz figueiras, nem vinhas, nem romãzeiras,
e, além disso, não tem água para beber?'
6Deixando a comunidade,
Moisés e Aarão foram até a entrada da Tenda da Reunião,
e prostraram-se com a face em terra.
E a glória do Senhor apareceu sobre eles.
7O Senhor falou, então, a Moisés, dizendo:
8'Toma a tua vara e reúne o povo, tu e teu irmão Aarão;
na presença deles ordenai à pedra e ela dará água.
Quando fizeres sair água da pedra,
dá de beber à comunidade e aos seus animais'.
9Moisés tomou, então, a vara que estava diante do Senhor,
como lhe fora ordenado.
10Depois, Moisés e Aarão
reuniram a assembleia diante do rochedo,
e Moisés lhes disse: 'Ouvi, rebeldes!
Poderemos, acaso, fazer sair água desta pedra para vós?'
11E, levantando a mão,
Moisés feriu duas vezes a rocha com a vara,
e jorrou água em abundância,
de modo que o povo e os animais puderam beber.
12Então o Senhor disse a Moisés e a Aarão:
'Visto que não acreditastes em mim,
para manifestar a minha santidade
aos olhos dos filhos de Israel,
não introduzireis este povo na terra que lhe vou dar'.
13Estas são as águas de Meriba,
onde os filhos de Israel disputaram contra o Senhor,
e ele lhes manifestou a sua santidade.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Responsório ()

 

Oxalá ouvísseis hoje a sua voz:
Não fecheis os corações como em Meriba

1Vinde, exultemos de alegria no Senhor,*
aclamemos o Rochedo que nos salva!
2Ao seu encontro caminhemos com louvores,*
e com cantos de alegria o celebremos!R.

6Vinde adoremos e prostremo-nos por terra,*
e ajoelhemos ante o Deus que nos criou!
7Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor,
e nós somos o seu povo e seu rebanho,*
as ovelhas que conduz com sua mão.R.

8Oxalá ouvísseis hoje a sua voz:
'Não fecheis os corações como em Meriba,*
9como em Massa, no deserto, aquele dia,
em que outrora vossos pais me provocaram,*
apesar de terem visto as minhas obras'.

Evangelho (Mt 16,13-23)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus

— Glória a vós, Senhor.

 

Naquele tempo:
13Jesus foi à região de Cesaréia de Filipe
e ali perguntou aos seus discípulos:
'Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?'
14Eles responderam:
'Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias;
Outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas.'
15Então Jesus lhes perguntou:
'E vós, quem dizeis que eu sou?'
16Simão Pedro respondeu:
'Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo.'
17Respondendo, Jesus lhe disse:
'Feliz és tu, Simão, filho de Jonas,
porque não foi um ser humano que te revelou isso,
mas o meu Pai que está no céu.
18Por isso eu te digo que tu és Pedro,
e sobre esta pedra construirei a minha Igreja,
e o poder do inferno nunca poderá vencê-la.
19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus:
tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus;
tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus.'
20Jesus, então, ordenou aos discípulos
que não dissessem a ninguém que ele era o Messias.
21Jesus começou a mostrar aos seus discípulos
que devia ir à Jerusalém
e sofrer muito da parte dos anciãos,
dos sumos sacerdotes e dos mestres da Lei,
e que devia ser morto e ressuscitar no terceiro dia.
22Então Pedro tomou Jesus à parte
e começou a repreendê-lo, dizendo:
'Deus não permita tal coisa, Senhor!
Que isto nunca te aconteça!'
23Jesus, porém, voltou-se para Pedro, e disse:
'Vai para longe, Satanás!
Tu és para mim uma pedra de tropeço,
porque não pensas as coisas de Deus
mas sim as coisas dos homens!'

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós Senhor

São Lourenço

sao lourencoDiácono e mártir (+258)

No ano 257 o imperador romano Valeriano ordenou uma perseguição contra os cristãos. No início parecia mais branda do que a imposta por Décio. Ela tinha mais uma conotação repressora, porque proibia as reuniões dos cristãos, fechava os acessos às catacumbas, exilava os bispos e exigia respeito aos ritos pagãos. Mas não obrigava a renegar a fé publicamente. Entretanto, no ano seguinte, Valeriano ordenou que os bispos e padres fossem todos mortos.

Lourenço, nesta ocasião, era o arcediácono, do Papa Xisto II, isto é, o primeiro dos sete diáconos a serviço da Igreja de Roma. Dados de sua vida, anterior a este período, nunca foram encontrados. Porém, devia ter uma boa formação acadêmica, pois, seu cargo era de muita responsabilidade e importância. Depois do Papa, era Lourenço o responsável pela Igreja. Isto quer dizer que ele era o assistente do Papa nas celebrações e na distribuição da Eucaristia. Mas além disto, era o único administrador dos bens da Igreja, cuidando das construções dos cemitérios, igrejas e da manutenção das obras assistenciais destinadas ao amparo dos pobres, órfãos, viúvas e doentes.

A partir deste decreto de Valeriano, os bispos começaram a ser executados e um dos primeiros foi Cipriano de Cartago, que morreu em 258. Logo em seguida foi a vez do Papa Xisto II ser executado, junto com os outros seis diáconos. Conta a tradição que Lourenço conseguiu conversar com o Papa Xisto II um pouco antes dele morrer. O Papa teria lhe pedido para que distribuísse aos pobres todos os seus pertences e os da Igreja também, pois temia que caíssem nas mãos dos pagãos. Mas na saída foi preso e levado à presença do governador romano, Cornélio Secularos, justamente para entregar todos os bens que a Igreja possuía. Lourenço pediu um prazo de três dias, pois, como confessou, a riqueza era grande e tinha que fazer o balanço completo. Obteve o consentimento.

Assim, rapidamente distribuiu tudo aos pobres e os livros e objetos sagrados, cuidou para que ficassem bem escondidos. Em seguida, reuniu um grupo de cegos, órfãos, mendigos, doentes e os colocou na frente de Cornélio, dizendo: "Pronto, eis aqui os tesouros da Igreja". Irado, o governador mandou que o amarrassem sobre uma grelha, para ser assado vivo e lentamente. O suplício cruel não desviou Lourenço de sua fé. Segundo uma narrativa de Santo Ambrósio, Lourenço teria ainda encontrado disposição e muita coragem, para dizer ao seu carrasco: "Vira-me, que já estou bem assado desse lado".

Lourenço morreu no dia 10 de agosto de 258, rezando pela cidade de Roma. Esta população se mostrou muito grata à São Lourenço, que pelo seu feito é chamado de "príncipe dos mártires". Os romanos ergueram, ao longo do tempo, tantas igrejas em sua homenagem, que nem mesmo São Pedro e São Paulo, os padroeiros de Roma, possuem igual devoção.

fonte: http://www.portalangels.com/santo-do-dia/agosto/santo-lourenco-1008.html

Paróquia São Francisco de Assis

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