Liturgia Diária

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Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos
30ª Semana do Tempo Comum 02/11/2023 Quinta-feira (Ano A - Ímpar)

Conheça a história de Comemoração dos Fiéis Defuntos

Primeira Leitura (Jó 19,1.23-27a)

 

Leitura do Livro de Jó

Jó tomou a palavra e disse:
"Gostaria que minhas palavras fossem escritas
e gravadas numa inscrição
com ponteiro de ferro e com chumbo,
cravadas na rocha para sempre!
Eu sei que o meu redentor está vivo
e que, por último, se levantará sobre o pó;
e depois que tiverem destruído esta minha pele,
na minha carne, verei a Deus.
Eu mesmo o verei,
meus olhos o contemplarão,
e não os olhos de outros".

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Responsório (Sl 22(23),1-3.4.5.6 (R. 1 ou 4a))

 

R. O Senhor é o pastor que me conduz,
não me falta coisa alguma.

Ou: Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso,
nenhum mal eu temerei.

O Senhor é o pastor que me conduz; *
não me falta coisa alguma.
Pelos prados e campinas verdejantes *
ele me leva a descansar. R.

Para as águas repousantes me encaminha, *
e restaura as minhas forças.
Ele me guia no caminho mais seguro, *
pela honra do seu nome. R.

Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, *
nenhum mal eu temerei.
Estais comigo com bastão e com cajado, *
eles me dão a segurança! R.

Preparais à minha frente uma mesa, *
bem à vista do inimigo;
com óleo vós ungis minha cabeça, *
e o meu cálice transborda. R.

Felicidade e todo bem hão de seguir-me, *
por toda a minha vida;
e, na casa do Senhor, habitarei *
pelos tempos infinitos. R.

Segunda Leitura (1Cor 15,20-24a.25-28)

 

Leitura da Primeira Carta aos Coríntios

Irmãos:
Cristo ressuscitou dos mortos
como primícias dos que morreram.
Com efeito, por um homem veio a morte
e é também por um homem
que vem a ressurreição dos mortos.
Como em Adão todos morrem,
assim também em Cristo todos reviverão.
Porém, cada qual segundo uma ordem determinada:
Em primeiro lugar, Cristo, como primícias;
depois, os que pertencem a Cristo,
por ocasião da sua vinda.
A seguir, será o fim,
quando ele entregar a realeza a Deus-Pai.
Pois é preciso que ele reine até que
todos os seus inimigos estejam debaixo de seus pés.
O último inimigo a ser destruído é a morte.
Com efeito, "Deus pôs tudo debaixo de seus pés".
Mas, quando ele disser: "Tudo está submetido",
é claro que estará excluído dessa submissão
aquele que submeteu tudo a Cristo.
E, quando todas as coisas estiverem submetidas a ele,
então o próprio Filho se submeterá
àquele que lhe submeteu todas as coisas,
para que Deus seja tudo em todos.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Evangelho (Lc 12,35-40)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas

— Glória a vós, Senhor.

 

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas.
Sede como homens que estão esperando
seu senhor voltar de uma festa de casamento,
para lhe abrir, imediatamente, a porta,
logo que ele chegar e bater.
Felizes os empregados
que o senhor encontrar acordados quando chegar.
Em verdade eu vos digo:
Ele mesmo vai cingir-se, fazê-los sentar-se à mesa
e, passando, os servirá.
E caso ele chegue à meia-noite ou às três da madrugada,
felizes serão, se assim os encontrar!
Mas ficai certos: se o dono da casa
soubesse a hora em que o ladrão iria chegar,
não deixaria que arrombasse a sua casa.
Vós também, ficai preparados!
Porque o Filho do Homem vai chegar
na hora em que menos o esperardes".

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós Senhor

Comemoração dos Fiéis Defuntos

fieis defuntosA Igreja, guardiã e intérprete da divina Revelação, ensina que todos os que morrem na graça de Deus e entram na vida eterna não rompem suas relações com os irmãos que sobrevivem: vivos e mortos, santificados pelo mesmo Espírito, formam o Corpo Místico de Cristo, a Igreja.

Igreja triunfante, celebrada no dia anterior a este, com a solenidade de Todos os Santos; Igreja militante, peregrina sobre a terra, a caminho do Reino prometido por Cristo aos redimidos; e Igreja da purificação, um estado intermediário, temporário, que tem seu fundamento na Revelação.

São Paulo, na Primeira Carta aos Coríntios, para esclarecer essa verdade, usa a imagem de um edifício em construção: entre os operários há aquele que faz um trabalho cuidadoso, perfeito e usa bom material; e há o que, pelo contrário, ao bom material mistura madeira ou palha. Houve tempo em que as casas dos pobres tinham telhado de palha sustentado por frágeis traves. Na metáfora paulina, aquela madeira ordinária e aquela palha são a vanglória e o pouco zelo no serviço do Senhor. Na hora da verificação, acrescenta são Paulo, isto é, na prova do fogo, a palha desaparecerá, mas "se a obra contruída [...] subsistir, o operário receberá uma recompensa. Aquele, porém, cuja obra for queimada perderá a recompensa. Ele mesmo, entretanto, será salvo, mas como que através do fogo".

A estas almas, imersas na chama purificadora à espera da plena bem-aventurança celeste, a Igreja dedica neste dia uma recordação particular, para soldar com a caridade do sufrágio aqueles vínculos de amor que ligam vivos e mortos na mística união com Cristo. Em 1915, Bento XV estendeu a todos os sacerdotes o privilégio — concedido em 1748 apenas à Espanha — de celebrarem três missas em sufrágio dos mortos.

Na liturgia de hoje, a Igreja condensa em três palavras a resposta à interrogação sobre a "vida além da vida": vita mutatur, non tollitur, a vida continua. São as palavras de Jesus: "Eu sou a ressurreição. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. E quem vive e crê em mim, jamais morrerá" (Jo 11,25-26). E, sempre no evangelho de João (6,54.58), Jesus insiste na mesma verdade consoladora: "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia... Este é o pão que desceu do céu. Ele não é como o que os pais comeram e pereceram; quem come este pão viverá eternamente..."

"Nós cremos que o Verbo de Deus Pai, que é a vida por natureza, tendo-se unido ao corpo animado de uma alma racional, gerado pela Virgem Santa, tenha-o tornado vivificante, com esta inefável e misteriosa união, para que, fazendo-nos participar dele, espiritual e corporalmente (por meio da eucaristia), eleve-nos acima da corrupção (são Cirilo de Alexandria, Ad. Nestor. 4,5).

Paróquia São Francisco de Assis

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